SEM BICHINHO DE PELÚCIA

Correio Braziliense

Brasília, quarta-feira,

30 de janeiro de 2002

Almanaque

Ciência

Sem bichinho de pelúcia

Cientistas da Nova Zelândia descobriram que os ursinhos de pelúcia das salas de espera dos consultórios médicos são fonte de transmissão de doenças. O grupo comandado pelo professor Paul Corwin, da Escola de Medicina de Christchurch, analisou os níveis de contaminação em brinquedos em seis clínicas médicas. O resultado, publicado na British Journal of General Practice, revelou que 90% dos brinquedos de pelúcia examinados tinham níveis de contaminação bacteriana variando de médio a alto. O estudo também afirma que é difícil esterilizar os ursinhos, pois eles se contaminam rapidamente depois. A idéia é substitui-los por brinquedos de material mais duro.

As crianças, muitas com doenças infecciosas como as que causam diarréia, têm mais propensão de mexer nos brinquedos e levá-los à boca. A próxima criança que vai brincar com eles pode ficar exposta a patógenos que poderiam deixá-la doente''

Paul Corwin

Professor da Escola de Medicina de Christchurch, Nova Zelândia, responsável pela pesquisa que mostra que bichinhos de pelúcia em consultórios médicos são foco transmissor de doenças