Aspirina reduz o risco de um primeiro acidente cerebrovascular em mulheres


07 de março de 2005 17:49 HORALOCAL

CIÊNCIA;MULHER

O maior e mais longo estudo jamais realizado com aspirina evidencia que a mesma reduz o risco de um primeiro acidente cerebrovascular em mulheres

Mulheres mais idosas verificaram os maiores e mais consistentes benefícios da aspirina com a redução de todos os mais importantes eventos cardiovasculares

ORLANDO, Flórida, 7 de março /PRNewswire/ -- Hoje, investigadores do Estudo de Saúde das Mulheres (Women's Health Study - WHS) citaram importantes descobertas novas, demonstrando um benefício significativo da aspirina na prevenção de um primeiro acidente cerebrovascular (derrame) em mulheres aparentemente saudáveis. Especificamente, o estudo utilizou a Aspirina Bayer(r) e demonstrou uma redução de 17% no risco de um primeiro acidente cerebrovascular e uma redução de 24% no risco de um acidente cerebrovascular isquêmico. Os acidentes cerebrovasculares isquêmicos são responsáveis por mais de 80% de todos os acidentes cerebrovasculares. Esta descoberta é particularmente importante para as mulheres, pois a cada ano cerca de 40.000 mais mulheres do que homens sofrem de um acidente cerebrovascular. O estudo WHS descobriu que a aspirina ofereceu o maior benefício em mulheres com 65 anos de idade ou mais - reduzindo todos os principais eventos cardiovasculares, incluindo infarto do miocárdio (MI, em inglês) e acidente cerebrovascular isquêmico. Porém, na população total, que abrangeu um número significativo de mulheres mais jovens (idades entre 45 e 55), aspirina em dosagem baixa não apresentou um beneficio significativo na prevenção do primeiro acidente cerebrovascular ou morte cardiovascular. O componente cardiovascular no estudo WHS foi um estudo clínico de 10 anos sobre a eficácia e segurança da aspirina em aproximadamente 40.000 mulheres aparentemente saudáveis.
"O Estudo Women's Heath é o primeiro estudo clínico em grande escala para demonstrar um benefício significativo da aspirina na prevenção primária de um acidente cerebrovascular, reforçando o que sabemos sobre a sua eficácia em triagens clínicas de prevenção secundária", disse a Dra. Julie E. Buring do Brigham and Women's Hospital, ScD e principal pesquisadora do Women's Health Study. "Embora não seja amplamente reconhecido, as mulheres tendem a padecer de mais acidentes cerebrovasculares quando comparado com os homens, e, portanto estes dados de prevenção com aspirina em dosagem baixa têm importantes implicações na saúde pública".
Adicionalmente, o estudo WHS suporta ainda o perfil favorável de
beneficio/risco da aspirina. Na verdade, ao mesmo tempo em que
aconteça um pequeno aumento no risco de sangramentos gastrintestinais no geral associados com o uso de aspirina, não existem diferenças significativas entre aspirina e placebo no risco de instabilidade estomacal, sangramentos gastrintestinais ou acidentes cerebrovasculares hemorrágicos fatais.
"Estas descobertas anunciam um novo e estimulante potencial para a prevenção primária do acidente cerebrovascular, ao mesmo tempo em que apóiam a evidência existente sobre os benefícios cardiovasculares gerais da terapia com aspirina, particularmente em mulheres mais idosas", disse a Dra. C. Noel Bairey Merz, Presidente do Conselho da associação Women's Guild Endowed no estudo Women's Health e diretora médica do Programa de Saúde da Mulher do Cedars-Sinai. "Porém, em conseqüência destas descobertas, devemos ser muito claros na nossa comunicação de que um regime de aspirina não deverá ser iniciado ou interrompido sem uma consulta com um profissional em assistência médica. Na verdade, é vital que os nossos pacientes que já estejam num regime de terapia com aspirina permaneçam no mesmo, e deveremos continuar a realizar avaliações cuidadosas de risco, assegurando que decisões clínicas sensatas promovam as recomendações sobre a aspirina para os pacientes apropriados, ao mesmo tempo dissuadindo seu uso inapropriado".
A medida em que os resultados deste estudo deverão ser revisados em contexto de acréscimo ao corpo de evidências já existente para a prevenção primária de eventos cardiovasculares, a Dra. Bairey Merz diz ser importante lembrar a evidência para a prevenção secundária, que suporta as inúmeras indicações vasculares existentes e aprovadas para aspirina pela Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA, nos EUA), numa variação de dosagens.
"A Bayer continua a apoiar a Associação Americana do Coração (American Heart Association), o Grupo de Trabalho de Serviços Preventivos dos EUA (United States Preventive Services Task Force), a Associação Americana de Diabetes (American Diabetes Association) e outras organizações da saúde que aconselham as mulheres discutirem seus riscos de doença cardiovascular com seus provedores de assistência médica", disse Erica Peitler, Vice-Presidente Sênior da Divisão de Atendimento ao Consumidor da Global Strategic Initiatives Bayer. "Estamos entusiasmados com as descobertas do estudo WHS, as quais confirmam o papel fundamental da aspirina na redução da ocorrência de importantes eventos cardiovasculares. Esperamos que eles venham a induzir que um número maior de mulheres tenha seus riscos cardiovasculares avaliados e falem com seus médicos acerca da terapia de aspirina e se a mesma possa ser apropriada para elas. A Bayer permanece comprometida em se associar com comunidades médicas e científicas para o avanço de iniciativas abrangentes educacionais e científicas, tais como o estudo WHS, que aperfeiçoa o atual entendimento do papel da aspirina na redução da sobrecarga de uma doença cardiovascular".
A aspirina é amplamente reconhecida por seus benefícios de proteção cardiovascular, os quais têm sido amplamente demonstrados em inúmeros estudos clínicos.

Sobre o Women's Health Study
Projetado para abordar as lacunas no entendimento científico dos benefícios e riscos da aspirina em mulheres, o Women's Health Study, tendo recebido recursos do National Heart, Lung and Blood Institute (NHLBI) e do National Cancer Institute (NCI), em conjunção com o Brigham and Women's Hospital e da Harvard Medical School, foi um estudo clínico aleatório de 10 anos, testando e eficácia e a segurança da aspirina na redução do risco cardiovascular em aproximadamente 40.000 mulheres aparentemente saudáveis.

Sobre o Atendimento do Consumidor Bayer (Bayer Consumer Care)Bayer Consumer Care, uma divisão da Bayer HealthCare, tem sua sede corporativa em Morristown, Nova Jersey. A divisão Bayer Consumer Care está entre os maiores comerciantes do mundo de medicamentos de prateleira e suprimentos nutricionais. Algumas das marcas mais reconhecidas e de maior confiança no mundo atualmente se originam na carteira de produtos Bayer. A Bayer HealthCare agrupa as atividades globais de Produtos de Saúde Animal, Produtos Biológicos, Atendimento do Consumidor, e divisões de Diagnósticos e Farmacêuticos. Um sub-grupo da Bayer AG, a Bayer HealthCare registrou vendas em 2003 de aproximadamente 8,9 bilhões de euros e emprega cerca de 34.600 pessoas mundialmente.

Citações de Médicos Especialistas
Adendo à Divulgação à Imprensa do estudo Women's Health Study
07.03.05

Dr. Thomas A. Pearson, com Doutorado em Ciências e Mestrado, membro do conselho do World Heart Federation e autor das recomendações da Associação Americana do Coração para a prevenção primária da doença cardíaca e acidente cerebrovascular.
Este estudo tem implicações particularmente importantes para a redução da sobrecarga de doença cardiovascular mundialmente, sublinhando a utilidade e segurança da aspirina mesmo em pessoas com risco baixo a moderado. Adicionalmente, estas descobertas são especialmente úteis no desenvolvimento de recomendações globais que ampliam o uso apropriado deste medicamento incrivelmente barato.
É vital que os profissionais de assistência à saúde estejam envolvidos em qualquer decisão individual para a ingestão de aspirina na prevenção de eventos cardiovasculares, como ataque cardíaco ou acidente cerebrovascular. Um tratamento com aspirina nunca deverá ser iniciado ou interrompido sem uma consulta com um profissional em assistência médica. A medida em que os médicos e pesquisadores continuam a estabelecer uma base sólida de conhecimento sobre os benefícios potenciais da aspirina e permaneçam atentos aos riscos associados com qualquer tratamento eficaz, deveremos procurar assegurar que as pessoas, que possam se beneficiar do tratamento com aspirina, o recebam.

Dr. FREEK VERHEUGT, Membro da Sociedade Européia de Cardiologia (European Society of Cardiology), Presidente do Conselho, Professor de Cardiologia do Radboud University Nijmegen Medical Center em Nijmegen, Países Baixos.
A maioria dos estudos tem sido realizada em homens, pois homens com a idade entre as idades de 40 e 65 têm mais doenças cardiovasculares do que as mulheres. Não estávamos seguros se os efeitos protetores da aspirina em homens estavam presentes em mulheres com idade acima de 50.
Nitidamente vemos agora que existe um efeito preventivo em mulheres entre 50 e 65 anos de idade, com respeito a acidentes cerebrovasculares. Em mulheres com idade acima de 65, o efeito protetor foi também visto agora com respeito ao infarto do miocárdio, da mesma forma que nos homens.
Os dados deste estudo não são conflitantes com dados anteriores. Este estudo clínico estudou mulheres saudáveis com uma idade média de 54 anos, o que é uma idade excepcionalmente jovem para as mulheres desenvolverem doença cardíaca. Porém em mulheres com idade acima de 65, o estudo demonstrou que os benefícios da aspirina são tão grandes quanto em homens a partir dos 50 anos.
Acredito que o que é realmente estimulante é a prevenção do acidente cerebrovascular. Isto é novidade e nunca foi visto antes com a aspirina. O acidente cerebrovascular é tão catastrófico para o paciente e a família do paciente que um meio muito barato e eficaz para preveni-lo é recebido calorosamente pelas mulheres.

Dr. CHARLES HENNEKENS, DrPH, Principal Pesquisador Fundador do Women's Health Study, Professor de Ciências Biomédicas na Florida Atlantic University em Miami, Flórida.
A principal descoberta do estudo é que o mesmo demonstra que a aspirina pode reduzir o risco de um primeiro acidente cerebrovascular. Temos podido demonstrar isto em pessoas que tiveram ataques cardíacos ou acidentes cerebrovasculares, porém nunca antes em pessoas aparentemente saudáveis.
Atualmente, a doença cardiovascular é causadora de morte de um entre cada dois americanos e uma em cada duas pessoas na maioria dos países ricos. Ela mata menos de um em cada três na maioria dos países pobres, porém nos próximos 10 a 15 anos estará se tornando a principal causadora de morte no mundo. Portanto, os agentes que sejam eficazes e relativamente seguros e acessíveis terão um grande impacto clínico e na saúde pública. Sendo assim, quanto mais amplamente e mais apropriado o uso da aspirina no tratamento e prevenção de doença cardiovascular, poderão ser evitadas muitas mortes prematuras na prevenção secundária, e muitos primeiros ataques cardíacos e acidentes cerebrovasculares na prevenção primária.
Mulheres acima de 65 no estudo Women's Health Study abrangeram menos de 10% da população do estudo e mais de 30% dos endpoints. Doença cardíaca torna-se a principal causa de morte de homens nos Estados Unidos com a idade de 45, porém em mulheres com a idade de 65. Portanto, na população que pudemos demonstrar, ficou evidente que a aspirina previne ataques cardíacos e também acidentes cerebrovasculares.
Com respeito ao aconselhamento para mulheres e homens aparentemente saudáveis, acredito que temos que consultar o nosso provedor de assistência médica sobre o uso de aspirina. Porém acredito que, com base na evidência que hoje temos, entre homens com idade acima de 50 e mulheres com idade acima de 60 existem muitos, muitos que seriam candidatos à aspirina, baseados nos seus riscos absolutos de terem um ataque cardíaco ou acidente cerebrovascular. Acho que precisamos uma utilização mais ampla e mais apropriada da aspirina em conjunção com uma decisão pelo provedor de assistência médica.

Dra. MAGDA HERAS, Membro da Sociedade Européia de Cardiologia (European Society of Cardiology), Especialista Sênior de Cardiologia
na Clinic Barcelona Hospital Universitari em Barcelona, Espanha.
Os mais importantes resultados do estudo são uma redução de 17% na
ocorrência de acidente cerebrovascular e especialmente a redução de 24% na maioria dos tipos comuns de acidente cerebrovascular. Por outro lado, vemos que no grupo de mulheres com idade acima de 65 anos, houve uma redução de 34% em ataques cardíacos. Isto, também, é um resultado muito, muito importante.
Acredito que os resultados deste estudo, que foram realizados em mulheres, basicamente enfermeiras americanas, são relevantes e podem ser aplicados para outros tipos de comunidades, tais como na Espanha ou América do Sul. Ainda não sabemos de quaisquer grandes diferenças nestas comunidades, por exemplo, com relação ao efeito da aspirina na ocorrência de problemas cardiovasculares. Portanto, não tenho dúvidas em pensar que estes resultados podem ser aplicados diretamente para as nossas comunidades locais.

FONTE Bayer Consumer Care
07/03/2005
CONTATO: Resolute Communications, Simon Royston (Londres),
+44-0-207-357-8187, para a Bayer Consumer Care

BNED: NG

FONTE: PR NEWSWIRE LATIN AMERICA
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PALAVRA-CHAVE: RJ
PALAVRA-CHAVE/RAMO DE ATIVIDADE: INDÚSTRIA FARMACÊUTICA
PALAVRA-CHAVE/EMPRESA: BAYER CONSUMER CARE

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